Este site utiliza cookies para que possamos oferecer a você a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas no seu navegador e desempenham funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
Confira as respostas da nossa
rede para os desafios do ODS
Trabalho decente e crescimento econômico
Navegue por informações
qualificadas, boas práticas
e aprendizados sobre o tema.
Para selecionar
outros ODS,
Clique aqui
Sobre o ODS
Trabalho decente e crescimento econômico
Este ODS está relacionado a esforços e iniciativas que visam promover o crescimento econômico inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos.
Leia
Nosso blog com artigos, reportagens e conteúdos exclusivos sobre o tema, produzidos por quem entende do assunto.
Revitalização urbana: uma nova esperança para os centros das cidades brasileiras
Desigualdade nas capitais brasileiras
O G20 no Brasil: Oportunidades e Desafios para a Liderança da Transformação Global
Governança Corporativa e Gestão Pública III – Transparência
Geração de emprego e renda no Brasil com iniciativas de sucesso
Como Contratualizar no Setor Público – Mapa da Contratualização
Inspirações para a promoção do turismo municipal
O comprometimento das empresas com a geração de valor social
Estado e Mercado
ESG: caminho para um futuro estruturante e sustentável
Auxílio emergencial x desenvolvimento social: como pensar no longo prazo?
O mês do servidor público municipal de Canoas
A Valorização do Servidor em Londrina
A Força do Servidor de Juiz de Fora
5 iniciativas pensadas para pessoas no setor público
4 Ideias Internacionais de Ações que Valorizam o Servidor Público
Inspire-se
Uma série de boas práticas relacionadas a esse tema.
Iniciativas testadas, com resultados que provam seu grande potencial de replicabilidade.
Programa de Microcrédito Avança Congonhas
Construindo o futuro ao capacitar jovens para a economia criativa por meio da educação e empreendedorismo – o caso do CEFEC
Tarifa Zero
Mercado de Santo Amaro
Centros del Valle del Software
Ruta N
Comuna 13
ISS Neutro
Pacto Niterói Contra a Violência
Política Carioca de Desenvolvimento de Gestores
Programa BioPará
Parque Nacional Marinho Fernando de Noronha
Controle da Jornada e Satisfação do Servidor
Assista
Videoaulas, entrevistas e webinários. Os maiores especialistas do país falando sobre o tema e trazendo inspiração para transformar a realidade do seu território.
Conferência digital | Caminhos para a recuperação socioeconômica dos Estados
Jornada para Futuros Prefeitos | Finanças Públicas Municipais, com Giovanna Victer
Jornada para Futuros Prefeitos | Desenvolvimento Econômico, com Dulce Helena Cazzuni
ODS 8
Trabalho decente
e crescimento
econômico
Navegue por informações
qualificadas, boas práticas
e aprendizados sobre o tema.
Dentro do cenário global, um dos setores mais afetados pela pandemia de COVID-19, foi o econômico. Segundo o The Sustainable Development Goals Report 2023, a economia mundial enfrenta atualmente, uma inflação persistente, aumento das taxas de juros e uma incerteza econômica cada vez maior.
A pandemia desacelerou o PIB per capita global, caindo em 4,1% em 2020. Sendo que em anos anteriores havia aumentado a uma taxa média anual de 1,8% (2015-2019). Felizmente, o PIB global se recuperou novamente em 2021 com um sólido aumento de 5,2%, antes de cair em 3 pontos percentuais em 2022.
De acordo com o mesmo relatório, estima-se que a taxa de crescimento continue a diminuir (para 1,4% em 2023), porém com um aumento modesto em 2024 (1,6%). Essas baixas taxas, colocam em risco não apenas o emprego e a renda, mas também os avanços em termos de remuneração equitativa para as mulheres e trabalho decente para os jovens.
Em um cenário difícil de garantir maiores possibilidades de trabalhos formais, o setor informal ressurge e empurra um maior número de trabalhadores para este setor. Antes da pandemia, a incidência de emprego informal havia diminuído entre 2015 e 2019, porém com as medidas de contenção em 2020, houve o aumento de trabalhadores informais. No Brasil, o aumento se deu, principalmente, de entregadores de comida por aplicativo em grandes centros urbanos.
Em 2022, 58% dos trabalhadores estavam em empregos informais. E o que isso quer dizer? Significa que cerca de 2 bilhões de pessoas ao redor do mundo estavam em empregos precários e sem proteção social.
Em países menos desenvolvidos a situação é ainda mais alarmante, a África Subsariana e a Ásia Central e do Sul continuam a registar elevadas taxas de informalidade, com 87% e 84%, respectivamente.
O recorte de gênero também é desigual. As mulheres foram as mais afetadas durante a recuperação do emprego, com quatro em cada cinco empregos criados em 2022 para as mulheres a serem informais, em comparação com apenas dois em cada três para os homens.
Você sabia que mulheres jovens têm duas vezes mais probabilidades de estarem desempregadas, não frequentarem o ensino ou a formação do que os homens jovens?
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o progresso para alcançar o ODS 8 tem sido desafiador e o mundo está longe de atingir a maioria das metas. Além dos efeitos da COVID-19, outros motivos podem levar ao atraso do crescimento econômico global, como crises de custo de vida, tensões comerciais, caminhos incertos da política monetária, o aumento das dívidas nos países em desenvolvimento e a guerra na Ucrânia.
No cenário brasileiro de empregabilidade, a Revista Valor, datou que as mesmas maiores cidades geradoras de postos formais, são as maiores em densidade populacional. Na pesquisa do IBGE (2022) apresentada pela revista, São Paulo liderou com o maior número de vagas, puxadas especialmente pelo setor de serviços,O Rio de Janeiro veio na sequência, com um cenário similar ao da capital paulista. A primeira cidade que fugiu da projeção população versus empregabilidade, foi Belo Horizonte. É a sexta maior em população, porém ficou em quarto lugar em saldo de empregos formais.
No entanto, o diferencial está na comparação entre 2021 e 2022, onde pequenos municípios no Nordeste tiveram destaque. A cidade com maior aumento foi Nova Horizonte (BA), com um crescimento de 3.387% de postos de trabalho, seguido por Serra Grande (PB) que obteve um avanço de 3.133%. No entanto, a cidade com maior número de vagas, São Paulo, neste ranking, atingiu uma pequena expansão de 4,3% entre os anos.
Em junho de 2023, a população desocupada diminuiu em relação ao mesmo período do ano anterior (queda de 3%). Com os dados levantados pelo IBGE, o Itaú Unibanco justificou a redução devido ao aumento da taxa de participação* e à expansão de vagas de emprego, tanto do setor formal quanto informal.
Pela importância de um desenvolvimento econômico inclusivo, a ONU estabeleceu que um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, seria dedicado a solucionar estes desafios até 2030 tendo como objetivo principal promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas e todos.
Vem conhecer as metas!
Metas do ODS 8
O ODS 8 tem como primeira meta sustentar o crescimento econômico per capita de acordo com as circunstâncias nacionais e, em particular, um crescimento anual de pelo menos 7% do produto interno bruto (PIB) nos países menos desenvolvidos (8.1).
O foco da meta (8.2) é em setores de alto valor agregado e dos setores intensivos em mão de obra, como atingir níveis mais elevados de produtividade das economias por meio da diversificação, modernização tecnológica e inovação.
Já a terceira meta, é promover políticas orientadas para o desenvolvimento que apoiem as atividades produtivas, geração de emprego decente, empreendedorismo, criatividade e inovação, e incentivar a formalização e o crescimento das micro, pequenas e médias empresas, inclusive por meio do acesso a serviços financeiros (8.3).
A quarta meta deste objetivo é melhorar progressivamente, até 2030, a eficiência dos recursos globais no consumo e na produção, e empenhar-se para dissociar o crescimento econômico da degradação ambiental, de acordo com o Plano Decenal de Programas sobre Produção e Consumo Sustentáveis, com os países desenvolvidos assumindo a liderança (8.4).
A seguinte meta (8.5) é alcançar o emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas as mulheres e homens, inclusive para os jovens e as pessoas com deficiência, e remuneração igual para trabalho de igual valor.
Confira também a nossa Trilha Desenvolvimento Econômico, Geração de Emprego e Renda!
Além de reduzir substancialmente a proporção de jovens sem emprego, educação ou formação (8.6) e tomar medidas imediatas e eficazes para erradicar o trabalho forçado, acabar com a escravidão moderna e o tráfico de pessoas, e assegurar a proibição e eliminação de trabalho infantil (8.7).
A oitava meta é proteger os direitos trabalhistas e promover ambientes de trabalho seguros e protegidos para todos os trabalhadores, incluindo os trabalhadores migrantes, em particular as mulheres migrantes, e pessoas em empregos precários (8.8).
Elaborar e implementar políticas para promover o turismo sustentável, que gera empregos e promove a cultura e os produtos locais, é a nona meta (8.9). Seguindo para a última e décima meta, fortalecer a capacidade das instituições financeiras nacionais para incentivar a expansão do acesso aos serviços bancários, de seguros e financeiros para todos (8.10).
O ODS 8 assim como alguns outros, conta com duas sub-metas, as quais buscam:
Aumentar o apoio da Iniciativa de Ajuda para o Comércio (Aid for Trade) para os países em desenvolvimento, particularmente os países menos desenvolvidos, inclusive por meio do Quadro Integrado Reforçado para a Assistência Técnica Relacionada com o Comércio para os países menos desenvolvidos (8.a).
Desenvolver e operacionalizar uma estratégia global para o emprego dos jovens e implementar o Pacto Mundial para o Emprego da Organização Internacional do Trabalho (OIT) (8.b).
Boas Práticas
A Cidade que Compartilha – Seul, Coreia do Sul
O Governo Metropolitano de Seul, com o objetivo de mitigar problemas gerados pela exclusão e desigualdades, decidiu institucionalizar uma economia compartilhada na capital do país, através do aumento da renda local, geração de empregos e promoção do consumo sustentável.
No projeto “Seul, a Cidade que Compartilha”, foi instituída a “Lei para a Promoção do Compartilhamento”. Com esse instrumento, passou a ser mais fácil a abertura de novos negócios, desde que adequados a essa proposta. O projeto é uma iniciativa do governo e é administrado pela Creative Commons Coreia (CCKorea), empresa que obteve a concessão da prefeitura.
A maioria das empresas participantes administra e oferece seus serviços através de aplicativos para smartphones. A lei do Governo Metropolitano de Seul para a promoção dessa política inclui a abertura de dados e conteúdos de E-governance e o compartilhamento de espaços municipais, além de oferecer incentivos para os serviços de economia colaborativa.
A prefeitura apoia as empresas em questões administrativas, consultoria e relações públicas, além de suporte financeiro e existe um Comitê de Facilitação do Compartilhamento, instituído pela prefeitura e que trabalha para melhorar as leis e políticas para o crescimento dessas atividades.
O resultado é inspirador. Mais de 200 empresas de compartilhamento participam do projeto, além de outras organizações; mais de 100 cidades ao redor do globo enviaram representantes à Seul, para aprenderem as políticas de compartilhamento.
Entre esses municípios estão Busan (Coréia do Sul) e Bristol (Inglaterra); o programa “Biblioteca Viva“, de inclusão dos idosos, já realizou 2.500 eventos, com a participação de mais de 24.000 pessoas; foram criados novos postos de trabalho; mais de 360 espaços de estacionamento compartilhados; até 2014, 779 espaços de propriedade do governo foram utilizados para mais de 17.000 atividades e eventos.
Saiba mais sobre o Projeto Seul, a Cidade que Compartilha aqui.
Desenvolvimento econômico para todos – Sobral (CE)
A fim de estimular o desenvolvimento econômico inclusivo no município, a Prefeitura de Sobral criou uma parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Sobral, o SEBRAE e a Fundação Getúlio Vargas, para, principalmente, gerar emprego e novas fontes de renda, desenvolver empreendimento inovadores e valorizar a cultura, artesanato e tradições locais.
A estratégia feita pelo município, por meio de investimento em políticas de geração de renda, incentivou o desenvolvimento de empreendedores locais e a continuidade de processos iniciados ao longo dos anos. O artesanato e produção de agricultura local, especialmente a orgânica, recebe apoio da gestão local e parceiros como o Sebrae.
Na área da cultura, foi criado o Projeto Ecoa Música, que oferece formação musical para a comunidade. O Projeto Despertar Criativo, com foco no protagonismo juvenil, é reforçado o empreendedorismo através da criatividade através de formações na área da Economia Criativa, alguns cursos disponibilizados são: Artes Visuais; Artes Cênicas; Audiovisual; Cultura Digital; Tecnologia; Moda; Gastronomia; Urbanismo e Arquitetura; Memória, Patrimônio Cultural e Ofícios Artísticos.
Além de impactos sociais diretos e indiretos, alguns resultados já podem ser mensurados, em 2020, a cidade ficou em 30° lugar no ranking brasileiro de geração de novos empregos, e além disso, a cidade se tornou referência para outras cidades cearenses pelas iniciativas de geração de emprego e renda.
*A taxa de participação é a força de trabalho (ocupados mais desocupados) como proporção da população em idade de trabalhar (PIA), que no Brasil inclui aqueles com 14 anos ou mais.