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Conteúdos sobre iniciativas e políticas públicas para a redução das desigualdades

Publicado em: 30.11.23 Escrito por: Redação Tempo de leitura: 7 min
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No dia 27 de novembro, foi divulgada a 11ª edição do Mapa da Desigualdade, estudo realizado desde 2012 pela Rede Nossa São Paulo e o Instituto Cidades Sustentáveis. O levantamento destaca disparidades sociais marcantes entre os municípios paulistas, como a diferença de 23 anos de expectativa de vida entre moradores de áreas nobres e de regiões vulneráveis. Essa diferença, evidenciada pela média de idade ao morrer, também destaca a desigualdade no acesso a serviços e as condições de vida distintas em diversas regiões da capital paulista.

Confira o Mapa da Desigualdade de São Paulo (2023) aqui!

Além da disparidade na expectativa de vida, o mapa também revela correlações entre regiões com menores médias de idade e altos índices de homicídios, especialmente entre a população jovem e negra.

O estudo, publicado anualmente, examina áreas como saúde, educação, moradia e cultura, com o objetivo de ampliar o acesso às informações e orientar políticas públicas mais inclusivas, destacando a importância de considerar as desigualdades ao formular estratégias para abordar questões sociais. 

Diante disso, a Plataforma Rede Juntos preparou uma lista com conteúdos que abordam diversas iniciativas e políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades em diferentes regiões. Confira!

Mapeamento qualitativo das populações vulneráveis em Minas Gerais

Incorporar uma cultura de dados na administração pública permite que gestores meçam os desafios enfrentados pela população e avaliem a eficácia das intervenções ao longo do tempo. Essa prática aprimora a transparência e a responsabilidade, estabelecendo uma base sólida para políticas mais informadas, eficientes e orientadas para resultados.

Diante disso, o governo mineiro, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (SEDESE), foi pioneiro ao realizar um mapeamento qualitativo das necessidades de pessoas em situação de vulnerabilidade social no Estado. 

A pesquisa, realizada em parceria com a Comunitas, o Data Favela e a CUFA, busca compreender a pobreza de forma multidimensional, indo além da renda e incorporando aspectos como habitação, segurança alimentar e violência doméstica. Ao ouvir diretamente os beneficiários e gestores de serviços, a pesquisa visa aprimorar as políticas públicas, proporcionando uma visão abrangente e detalhada para a formulação de estratégias mais efetivas e inclusivas. 

A expectativa é que os resultados não apenas sirvam de base para as ações em Minas Gerais, mas também possam inspirar iniciativas semelhantes em todo o país, confira a matéria completa aqui.

Construindo indicadores para elaboração de políticas públicas eficazes para o enfrentamento da pobreza

No mesmo tema, este artigo da ex-Secretária de Planejamento e Entregas Prioritárias da Prefeitura de São Paulo, Vivian Satiro, trata da importância da construção e análise de dados na formulação de políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades sociais. Como ela mesma fala no texto, a máxima “se você não pode medir, não pode gerenciar” ressalta o papel crucial de registros precisos e indicadores para compreender as disparidades existentes em um território. 

Ela também traz como o Mapa das Desigualdades em São Paulo, o Desigualtômetro, exemplifica como a sistematização de informações por localidade oferece insights valiosos, permitindo que gestores públicos identifiquem áreas específicas com necessidades prioritárias e direcionem esforços e recursos de maneira mais eficaz, promovendo uma abordagem mais justa e equitativa na elaboração de estratégias para superar a pobreza e reduzir as desigualdades.

Promoção da Equidade e Preservação Cultural dos Povos Indígenas como forma de reduzir as desigualdades

O governo paraense vem adotando ações abrangentes em prol dos povos indígenas, visando a redução das desigualdades e a preservação de suas culturas. A criação do Conselho Estadual de Políticas Indigenistas e da Secretaria de Povos Originários do Pará reflete o compromisso do governo em ouvir e atender às necessidades desses povos.

Além disso, iniciativas como cursos de graduação e pós-graduação, eventos culturais e a implementação de programas de saúde itinerantes demonstram um esforço consistente para garantir acesso a serviços públicos, promover a preservação cultural e fortalecer o protagonismo dos povos indígenas na construção de um futuro mais equitativo.

Confira a página especial para o ODS 10 – Redução das desigualdades aqui!

Boas práticas de inclusão social no Brasil e no mundo

O texto aborda iniciativas que refletem o compromisso de diferentes cidades no Brasil e no mundo com a redução das desigualdades e a promoção da inclusão social. O Plano de Equidade Racial em Dallas, Texas, destaca a importância de trabalhar questões como moradia, segurança pública e desenvolvimento comunitário para criar uma cidade mais justa e igualitária, reconhecendo e enfrentando as disparidades que afetam diversas comunidades.

Na Cidade do México, o acompanhamento domiciliar para cuidados geriátricos representa uma abordagem proativa para garantir uma velhice digna e positiva para a população idosa. Essas visitas não apenas avaliam as condições físicas e sociais dos idosos, mas também fornecem cuidados de saúde personalizados, respeitando rigorosamente os direitos humanos dos indivíduos.

Voltando ao Brasil, em Curitiba, o programa Lazer Para Todos ilustra o esforço contínuo para promover a inclusão de pessoas com deficiência, oferecendo atividades recreativas acessíveis e tornando as praças um espaço de referência para toda a comunidade. Além disso, grupos de trabalho para educação inclusiva em São Caetano do Sul demonstram uma abordagem abrangente, com vistas a superar desafios e construir sociedades mais inclusivas. 

A valorização da cultura como vetor da redução das desigualdades

A valorização da cultura emerge como uma ferramenta crucial na busca pela redução das desigualdades. Nesse contexto, a diversidade não apenas é reconhecida, como é celebrada como um ativo fundamental para o desenvolvimento socioeconômico, como exemplificado por diversas manifestações culturais Brasil afora. 

Eventos como o Festival Folclórico de Parintins (PA) celebram tanto as tradições locais como também impulsionam a economia e promovem oportunidades de emprego, gerando impacto positivo nas comunidades envolvidas. Iniciativas como o Giro Cultural de Fortaleza (CE) proporcionam acesso gratuito a uma variedade de eventos culturais, democratizando o acesso à arte e fortalecendo o senso de pertencimento regional.

Além disso, a Semana do Imigrante em São Paulo (SP) e a Semana da Gastronomia Mineira, em Belo Horizonte (MG) destacam a riqueza da diversidade cultural presente no país. Ao reconhecer e celebrar as contribuições dos imigrantes, bem como preservar e promover a culinária regional, essas ações enaltecem as diferentes identidades e incentivam a inclusão social e econômica. 

Da mesma forma, a Festa de São João em Caruaru (PE) destaca a importância de eventos culturais inclusivos, incorporando interpretação em libras e considerando as preferências do público por meio de consulta popular, tornando a celebração mais acessível e refletindo um compromisso com a equidade, veja o conteúdo completo aqui.


 

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