Outubro é um mês de conscientização, mas também de reflexão sobre o papel da mulher na sociedade. O Outubro Rosa nos lembra da importância do autocuidado, da prevenção e da valorização da vida. Nesse tom feminino, podemos também valorizar o poder das mulheres que, com coragem e propósito, estão transformando o setor público. Liderar sendo mulher é, muitas vezes, um ato silencioso de resistência e renovação. É provar, todos os dias, que sensibilidade e estratégia podem caminhar juntas.
A presença feminina em cargos de liderança pública traz uma nova perspectiva à gestão. As mulheres têm a habilidade natural de conciliar razão e empatia, técnica e humanidade. Essa combinação cria ambientes de trabalho mais cooperativos, equipes mais engajadas e decisões mais equilibradas. Quando uma mulher assume o comando, não é apenas um cargo que muda, é a cultura de um espaço que começa a se transformar.
Mas é preciso reconhecer que chegar até esses espaços exige, atém de competência, posicionamento. A mulher que se posiciona com clareza e propósito inspira confiança, desperta respeito e abre caminhos para outras. O posicionamento feminino não é sobre confronto, e sim sobre consciência: saber quem é, o que defende e qual legado quer deixar. Essa clareza transforma cada desafio em oportunidade de crescimento e cada conquista em inspiração coletiva.
Em um ambiente ainda marcado por desafios de representatividade, o Outubro Rosa também deve ser um lembrete de união. Assim como o movimento simboliza a força que vem do cuidado mútuo, o fortalecimento da liderança feminina no setor público nasce da sororidade: mulheres que apoiam, indicam e reconhecem outras mulheres. A verdadeira transformação acontece quando uma líder não sobe sozinha, mas leva outras junto com ela.
Neste Outubro Rosa, que o exemplo das mulheres líderes no setor público nos inspire a cuidar de nós mesmas e das nossas jornadas com o mesmo zelo que dedicamos à gestão pública. Porque cuidar da vida, das pessoas e da cidade é, antes de tudo, um ato de liderança. E o mundo precisa, cada vez mais, de lideranças femininas corajosas, conscientes e cheias de propósito.
*Esse conteúdo pode não refletir a opinião da Comunitas e foi produzido exclusivamente pelo especialista da Nossa Rede Juntos.
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