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Um momento de autorreflexão sobre a diversidade na política

Publicado em: 18.07.22 Escrito por: Regina Esteves Tempo de leitura: 2 min Temas: Modernização da Administração
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Um momento de autorreflexão sobre a diversidade na política

Ainda que haja um longo caminho a ser percorrido, o setor privado já começou a compreender que a diversidade. No setor público, o caminho é mais longo

Julho, 2021

Parlamento da Suécia, em Estocolmo: mulheres são 50% da população, representantes legislativas do sexo feminino ocupam 47% dos assentos no país (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Em um ano que antecede as Eleições, devemos realizar uma autorreflexão e analisar a composição de nossas instituições.

Ainda que haja um longo caminho a ser percorrido, o setor privado já começou a compreender que a diversidade no ambiente corporativo pode gerar mais produtividade, inovação, e por conseguinte, lucros para as empresas. Contudo, quando olhamos para o setor público, percebemos que este se depara com um caminho ainda mais longo.

Em um momento de polarização na política brasileira, sobretudo em um ano que antecede as Eleições, é comum que as principais discussões contemplem os cargos do Executivo. Entretanto, devemos ter em mente que é o Legislativo o principal poder a refletir a multiplicidade de nossa nação.

Hoje, o Brasil é composto por 56% de negros e quase 52% de mulheres. Porém, de acordo com dados do IBGE, apenas 24,4% dos Deputados Federais eleitos em 2018 eram negros ou pardos.

O total de mulheres eleitas para o Congresso não passou de 18%. Em relação à população LGBTQI+, os números da baixa representatividade são ainda mais evidentes: apenas 8 de 1.655 candidatos para cargos do Executivo e Legislativo se identificaram como pertencentes a esse grupo, o que aponta para uma falta de pluralidade entre os principais cargos públicos do país.

Nos Estados Unidos, menos de 14% da população se autoidentifica como negra ou parda. Todavia, na Câmara dos Representantes do país, o número de mandatários negros ou pardos é de 13%, ou seja, muito próximo do percentual total norte-americano.



*Esse conteúdo pode não refletir a opinião da Comunitas e foi produzido exclusivamente pelo especialista da Nossa Rede Juntos.

Artigo escrito por: Regina Esteves
Diretora Presidente Comunitas
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